sexta-feira, 15 de março de 2019

Título da Redação:

As causas da violência escolar e seu tratamento.

Redação enviada há quase 3 anos por Matheus Pena Coelho Pena Coelho

A violência nas grandes cidades brasileiras teve um aumento exponencial à partir dos anos 1990, quando passou a atingir também as escolas. A crescente violência nas escolas brasileiras vem recebendo cada vez mais destaque na mídia As discussões para tentar definir os motivos e o que fazer para lidar com esse problema, entretanto, não apresentaram, até os dias atuais, algo efetivo para tratar desse problema.
O respeito à autoridade do professor decaiu bruscamente nos dias de hoje. Isso é fruto de péssimos exemplos de autoridades que não cumprem seu dever perante o povo brasileiro. Governadores, prefeitos, vereadores e a própria polícia são exemplos dessas autoridades que perderam a credibilidade nas últimas décadas, devido à corrupção, falta de moralismo, falta de ética e falha em cumprir seus deveres. Todos esses maus exemplos e a rebelião contra os mesmos citados, dificultam o desenvolvimento do respeito do aluno por uma autoridade, como é o caso do professor em sala de aula.
A expansão da violência geral nas grandes cidades é o fator mais significativo para compreender a violência escolar. As periferias das cidades grandes, onde habitam a grande maioria dos alunos de escolas públicas, são os lugares de maior incidência de crimes e da marginalização. A falta de qualidade no ensino público não impulsiona o aluno a passar em vestibulares e o aluno percebe isso. Como disse Paulo Freire: Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. Os oprimidos aos quais Paulo Freire se referia são os pobres, marginalizados, à beira do sistema de ensino do governo, que não oferece uma educação didática digna à grande parte dos alunos.
Outro fator que remete à violência nos dias atuais é a exposição de brigas e rebeliões de jovens e adolescentes nas redes sociais. São organizados “torneios” ilegais de combate entre alunos, sejam da rede pública ou privada. Às vezes são feitos até mesmo dentro das dependências do colégio (como o caso exibido em uma matéria do programa Fantástico da Rede Globo) e após as lutas, os vídeos são postados na internet , exibidos e compartilhados. Diversas formas de bullying também são postadas nas redes sociais, continuando a difamação para com o aluno ou professor que está sendo vítima, mesmo após as aulas.
Tendo em vista os fatores apresentados, a solução para reduzir a violência escolar deve ser executada pelo Governo e pelos pais e contar com a colaboração dos administradores das redes sociais. O governo precisa investir na infraestrutura dos colégios, no material didático e no plano de estudo que os professores irão apresentar aos alunos durante o curso. Um projeto de educação cívico moral deve ser realizado nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil, visando orientar os alunos e professores das escolas a como se portar nas aulas e a respeitar o poder do professor na sala de aula. Os pais devem cumprir seu papel de ensinar os filhos a respeitar à autoridade do professor e procurar saber sobre o comportamento do seu filho em sala de aula. As redes sociais, por sua vez, devem colaborar com a polícia, a fim de restringir o acesso aos vídeos e postagens de violência e bullying e punir os colaboradores dessa violência. Dessa forma, o combate à violência escolar será executado de modo eficaz e trará um ambiente de estudo melhor para todos os envolvidos na educação.

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