quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Após 5 meses, universidades estaduais não definiram aulas presenciais

 Mais de cinco meses após a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do coronavírus, a maior parte das universidades estaduais brasileiras já retomou as atividades de forma remota, mas não definiu ainda quando acontecerá a volta para as salas de aula.

Levantamento feito pelo UOL mostra que maioria já retomou atividades remotamente, mas não definiu volta presencial - Getty Images

Levantamento feito pelo UOL mostra que maioria já retomou atividades remotamente, 

mas não definiu volta presencial

Levantamento realizado pelo UOL com universidades estaduais de todo o país mostra que pelo menos 25 instituições de ensino retomaram as aulas da graduação no formato online. 

Outras 8 ainda não o fizeram ,delas, cinco têm previsão para que isso aconteça a partir do mês de setembro.

A reportagem procurou, ao todo, 40 universidades estaduais. Sete delas não responderam. 

Quando vai ser o retorno presencial 

Até o momento, entre as universidades consultadas, apenas a UEA (Universidade do Estado do Amazonas) tem data marcada para o retorno presencial às salas de aula ainda em 2020, que deve acontecer em 5 de outubro.

Na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), a retomada presencial deste ano letivo está programada para o dia 3 de fevereiro de 2021. 

A USP (Universidade de São Paulo) prevê a reposição de aulas e atividades práticas do primeiro e segundo semestres de 2020 entre janeiro e março de 2021. A previsão é semelhante na Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Já a Uneal (Universidade Estadual de Alagoas) diz que o retorno presencial acontecerá somente em 2021 e desde que seja possível garantir segurança aos alunos e servidores. 

A UERR (Universidade Estadual de Roraima) também fala na possibilidade de retorno apenas em 2021. 

Outras 27 universidades estaduais disseram não ter previsão para a retomada das aulas presenciais.

Aulas online

Na Uncisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas), na Ueap (Universidade do Estado do Amapá) e na Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ainda há indefinição sobre a retomada das atividades de forma remota.

A Uncisal disse que as aulas online estão "próximas de serem realizadas", mas não informou uma data. Segundo a instituição, o retorno depende da finalização de um edital para fornecer auxílio internet em caráter emergencial aos alunos. O edital foi lançado em 15 de agosto e teve as inscrições encerradas no dia 22 do mesmo mês, mas ainda não teve os resultados divulgados. A previsão é que 118 alunos da universidade sejam beneficiados com um valor de R$ 100 por seis meses.

Na Ueap, as aulas ainda não foram retomadas porque, segundo a instituição, a maioria dos estudantes não possui acesso particular à internet em banda larga, tendo apenas pacotes de dados de conexão pré-paga. Na avaliação da universidade, a implementação de aulas online prejudicaria esses alunos nos quesitos de avaliação. A instituição ofereceu um auxílio emergencial aos estudantes mais vulneráveis por três meses, mas o edital não mencionava questões de conectividade.

Ontem, o retorno remoto das aulas foi aprovado em uma votação. Um novo calendário e outras questões serão discutidos daqui a 20 dias —incluindo a possível ida de alunos até a univerdade, caso eles não tenham conexão em casa. 

As universidades que têm previsão de volta às aulas de forma remota no mês de setembro são: UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú), Uema (Universidade Estadual do Maranhão), Uespi (Universidade Estadual do Piauí), Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Uezo (Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste).

Aluna do segundo ano do curso de direito na Uespi, Ana Clara Nascimento Oliveira, 20, diz que nenhuma atividade letiva aconteceu ou foi enviada aos alunos da graduação neste ano pela universidade. 

Ana Clara, estudante de direito na Uespi - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Ana Clara, que cursa direito na Uespi, diz que não houve 

atividade letiva até agora

"As nossas aulas eram para ter voltado em 1º de abril. Mas, antes disso, em março, começou a quarentena e o calendário foi paralisado", afirma.

A reitoria da universidade realizou, em abril, enquetes online com a comunidade acadêmica para sondar as condições de acesso dos estudantes e professores à internet. Responderam cerca de 40% dos alunos da graduação, 42% dos professores e 40% dos técnicos. Entre os 4.825 estudantes que responderam ao questionário, 1.862 disseram não ter internet em casa.

Membro do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da instituição, Ana Clara acredita que a retomada das atividades letivas em setembro, de forma online, pode prejudicar principalmente os alunos de campi localizados no interior do estado, onde a conexão à internet é mais precária. 

"Eu participo de um grupo de pesquisa que, durante a quarentena, tem se reunido virtualmente. A gente faz debates, discussões e organizamos atividades para movimentar as redes sociais para falar de temas importantes. Acho que esse deveria ser o caminho na quarentena, as atividades não obrigatórias que incentivam a formação", diz.

A Uespi informou que negocia com o governo do estado do Piauí o lançamento de um edital para fornecer auxílio conectividade a toda a comunidade acadêmica. Segundo a universidade, "o edital está em fase de produção, para que esteja tudo garantido até o início do semestre 2020.1, em setembro". 

A universidade disse ainda que oferta, desde junho, um auxílio moradia em caráter emergencial para os alunos que, em decorrência da pandemia, ficaram impedidos de retornar às suas residências de origem e estão sem recursos para se manter no período de isolamento social.

Enem 

O cenário de incerteza se estende também para o uso do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de seleção para o ano letivo de 2021. Com o adiamento da edição de 2020 do exame para janeiro e fevereiro do ano que vem, sete universidades estaduais que tradicionalmente oferecem vagas para seleção por meio do desempenho obtido no exame ainda não sabem se continuarão a fazê-lo.

Esta é a situação na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso), Uespi (Universidade Estadual do Piauí), UEL (Universidade Estadual de Londrina), Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná), Uezo (Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) e Unitins (Universidade Estadual do Tocantins), que disseram não ter definição sobre o uso do Enem como forma de seleção para 2021.

Já a UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) informou que está avaliando se utilizará outra forma de seleção além do Enem. O ingresso nos cursos de graduação da universidade acontece por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que seleciona candidatos com base no desempenho obtido no exame. "A princípio, esta continuará sendo a forma de ingresso em 2021, mas a universidade ainda está avaliando se optará por outra forma de seleção", disse a instituição.

Outras duas universidades estaduais deixarão de usar o Enem como parte de seus processos seletivos para 2021. É o caso da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Unesp. 

A Unicamp anunciou, em julho deste ano, que o Enem não será utilizado para ingresso na instituição no ano que vem por diferenças de calendário. Segundo a instituição, as 639 vagas que seriam oferecidas pelo edital Enem-Unicamp já foram inseridas no vestibular tradicional da universidade.

A Unesp, que costuma oferecer aos candidatos a opção de usar o desempenho obtido no Enem no lugar da nota da primeira fase do vestibular, não terá esse recurso para 2021. "Não será possível, porque a nota do Enem vai sair depois do processo seletivo [da Unesp]", diz a pró-reitora de graduação da instituição, Gladis Massini-Cagliari. Ela destaca, no entanto, que a Unesp pretende utilizar o Enem como forma de seleção para eventuais vagas remanescentes ainda em 2021.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/03/apos-5-meses-universidades-estaduais-nao-definiram-aulas-presenciais.htm

Alunos da rede estadual do Rio sem internet voltam às aulas em outubro

 As escolas da rede estadual de ensino serão reabertas a partir do dia 5 de outubro apenas para estudantes que não têm acesso à internet e somente em regiões com Bandeira Amarela duas semanas antes desta data. A Secretaria de Estado de Educação vai disponibilizar computadores, equipamentos multimídia e materiais didáticos digitais nas unidades de ensino de todo o Estado do Rio de Janeiro.

A Secretaria de Estado de Educação informou que o objetivo da medida é assegurar que os alunos possam dar continuidade aos estudos - Getty Images

A Secretaria de Estado de Educação informou que o objetivo da medida é assegurar que os alunos possam dar continuidade aos estudo

A decisão foi alinhada com a prefeitura do Rio de Janeiro, após reunião hoje entre o governador em exercício, Cláudio Castro e o prefeito Marcelo Crivella, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que o objetivo da medida é assegurar que os alunos possam dar continuidade aos estudos na plataforma Google Classroom. 

"Para garantir o distanciamento entre os estudantes, recomendado pela Secretaria de Estado de Saúde, as salas de aula serão transformadas em laboratórios de informática. Cada escola organizará a utilização de seus espaços, que vão funcionar três vezes por semana".

Medida

De acordo com o decreto estadual, publicado no dia 20 de agosto, as aulas presenciais na rede estadual poderão ser retomadas nas regiões que permaneçam em baixo risco de contaminação pelo novo coronavírus, identificadas com Bandeira Amarela, por no mínimo duas semanas seguidas antes da data prevista para a abertura.

FONTE:https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2020/09/01/alunos-da-rede-estadual-do-rio-sem-internet-voltam-as-aulas-em-outubro.htm


Amazonas registra 342 professores com covid vinte dias após volta às aulas

 Vinte dias após o retorno das aulas presenciais do ensino médio da rede estadual, o Amazonas registra 342 professores infectados com covid-19, segundo a Fundação de Vigilância de Saúde. 

A situação preocupa pais e professores de Manaus. O maior número de registros ocorreu, até o momento, na Escola Estadual José Bernardino Lindoso, com 28 casos positivos.

 Alunos de escola particular em Manaus voltam à sala de aula; mais de 300 professores foram diagnosticados com a doença após o retorno - Divulgação/Sindicato das escolas particulares de Manaus

Alunos de escola particular em Manaus voltam à sala de aula; mais de 300 professores foram diagnosticados com a doença após o retorno

Outras duas escolas, a Severiano Nunes e a Samuel Benchimol, têm dez casos cada.

"Acho que o governo está querendo mostrar que a vida voltou ao normal, daí essa insistência em manter as escolas abertas. 

O problema é que um professor pode contaminar ou ser contaminado", frisou Raicele Monteiro, de 46 anos, da Escola Jefferson Peres. 

Com base nos dados, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado pediu a suspensão das aulas e a volta às atividades online. 

Procurada, a Secretaria de Educação amazonense não se pronunciou.


FONTE:https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/09/02/amazonas-registra-342-professores-com-covid-19.htm


SP: Sindicatos de professores pedem suspensão da volta às aulas na Justiça

 Quatro sindicatos de professores de São Paulo acionaram a Justiça na noite de ontem para pedir a suspensão da volta às atividades presenciais nas escolas do estado, suspensas desde março devido à pandemia do novo coronavírus e previstas para retornarem a partir de 8 de setembro. 

Governo de São Paulo planeja volta das atividades presenciais nas escolas a partir de 8 de setembro - Rodolfo Santos/Getty Images/iStockphoto

O pedido de liminar foi protocolado pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), pelo CPP (Centro do Professorado Paulista) e pela Afuse (Sindicato de Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo).

A ação conjunta visa ao "cancelamento de qualquer programação de volta às aulas antes que se tenha segurança quando à saúde de professoras, professores e auxiliares de administração escolar", disse a Fepesp em nota em seu site. 

Na justificativa da ação, as entidades argumentaram que "por todos os ângulos que se pretenda olhar a questão, é patente que estabelecer o retorno das atividades presenciais nas escolas de educação básica, sejam elas privadas ou públicas, municipais ou estaduais, é, antes de tudo, um ato irresponsável".

As entidades pediram na ação que a Justiça obrigue o estado a "manter as escolas privadas ou públicas das redes municipais ou estaduais impossibilitadas de realizarem atividades presenciais com os alunos". 

Em outro ponto do pedido de liminar, as entidades pediram que o estado e as escolas privadas "não exijam ou estimulem, de forma alguma, o comparecimento presencial dos professores da rede pública e oficial de ensino do estado de São Paulo às atividades presenciais".

Diretrizes para a volta 

Na terça-feira (01/09), o governo de São Paulo publicou as diretrizes para a volta às atividades presenciais nas escolas paulistas no DOE (Diário Oficial do Estado). O governo prevê começar o retorno escalonado a partir do dia 8 de setembro, mas apenas para atividades não curriculares e em cidades que estejam há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo, que dita o ritmo da flexibilização das medidas de isolamento social impostas devido à pandemia do novo coronavírus.

Apenas atividades como reforço escolar, plantão de dúvidas, atividades esportivas e culturais e utilização da infraestrutura de tecnologia da informação das escolas para estudo poderão ser realizadas, por ora. 

Em entrevista coletiva na tarde de ontem, João Doria (PSDB), governador de São Paulo, anunciou que o estado contratou mil psicólogos para ajudar no equilíbrio emocional de alunos, professores e servidores da rede estadual de ensino no contexto da pandemia.

"Pesquisas de opinião demonstram que 75% dos alunos e 50% dos professores tiveram alterações emocionais causadas pela pandemia", afirmou o governador, explicando também que os atendimentos psicológicos se darão à distância.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/03/sp-sindicatos-de-professores-pedem-suspensao-da-volta-as-aulas-na-justica.htm


Secretário defende volta gradual das aulas em SP em "momento adequado"

 O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje, em entrevista à Rede Globo, que é preciso retomar as atividades escolares lentamente, mas que não existe garantia de retorno presencial das aulas em outubro.

A partir de hoje, escolas públicas e particulares do estado de São Paulo podem reabrir as portas para a realização de atividades presenciais de reforço e acolhimento dos estudantes, desde que estejam localizadas em regiões que cumpram requisitos estabelecidos pelo Plano São Paulo. Muitas cidades, porém, vetaram a reabertura hoje.

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, acredita que volta às aulas precisam acontecer lentamente - Reprodução/Instagram

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, acredita que volta 

às aulas precisam acontecer lentamente.

A volta às aulas presenciais no estado está inicialmente prevista para 8 de outubro, mas Rossieli disse que avaliações ainda serão feitas para confirmar se este é o momento adequado. 

"Temos que começar a voltar lentamente sim. Temos a previsão de volta às aulas em outubro, temos que cumprir algumas condicionalidades, não temos ainda nem a certeza das aulas presenciais em outubro. 

Temos coisas que precisam acontecer até lá, como todas as regiões do estado na fase amarela até metade de setembro. Temos avaliações que precisam ser feitas a cada semana, com a secretaria de saúde, do centro de contingência... 

É avaliar e reavaliar. Temos que ter certeza que é momento adequado, se não for a prioridade é salvar vidas", disse. Rossieli ainda reafirmou que a volta presencial, se ocorrer, será opcional para o estudante. 

Para ele, a volta das atividades "é uma experiência importante" para quando as aulas presenciais foram liberadas.

Cidade de São Paulo mantém cautela

Em entrevista à Globo News, o secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, disse que na capital o retorno dependerá de mais avaliações, como a de pesquisas que estimam a incidência do novo coronavírus em crianças. "A prefeitura ainda segue estudando o melhor momento para voltar. 

Trabalhamos com a data de 7 de outubro, mas para que isso aconteça de verdade ainda vamos ter a terceira rodada de uma pesquisa muito importante que estamos fazendo na capital, o inquérito sorológico com as nossas crianças, no caso da rede pública municipal vamos estar já na terceira onda dessa pesquisa, e essa pesquisa vai incluir também na próxima rodada os alunos da rede pública estadual e também da rede particular", disse "Na cidade de São Paulo vamos levar em consideração não só o inquérito sorológico, mas também o conjunto das informações e das estatísticas. 

A prefeitura vai entender seguro o retorno às aulas quando tivermos uma redução expressiva do número de casos, de óbitos e principalmente uma redução muito forte da taxa de transmissão. 

Quando essas três informações estiverem convergindo e com uma tendência inequívoca de queda, aí sim será seguro abrir as escolas", disse.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/08/secretario-defende-volta-gradual-das-aulas-em-sp-mas-promete-reavaliacao.htm


Cotia volta atrás e adia atividades nas escolas públicas para 2021

 A Prefeitura de Cotia, município da região metropolitana de São Paulo, voltou atrás e decidiu não permitir a abertura de nenhuma escola pública localizada na cidade antes de 2021.

As escolas particulares, por outro lado, podem realizar atividades presenciais desde que apresentem protocolos para a reabertura —o que, segundo a administração municipal, ainda não aconteceu. 

O prefeito Rogério Franco (PSD) já havia estabelecido que as escolas municipais de Cotia devem permanecer apenas com o ensino remoto no ano letivo de 2020.

Nenhuma escola pública localizada em Cotia será reaberta em 2020 - Rodolfo Santos/Getty Images/iStockphoto

Nenhuma escola pública localizada em Cotia será reaberta em 2020

Por meio de um decreto, ele havia liberado a reabertura das escolas estaduais que ficam no município a partir desta terça-feira (08/09). 

Hoje, no entanto, Franco publicou um novo decreto em que proíbe as escolas estaduais localizadas na cidade de realizarem atividades presenciais durante todo o ano letivo de 2020. 

Escolas públicas e particulares do estado de São Paulo podem reabrir as portas para a realização de atividades presenciais de reforço e acolhimento dos estudantes a partir de hoje. 

A abertura é opcional e condicionada a regras ligadas ao Plano São Paulo: podem abrir apenas escolas de regiões que estejam há mais de 28 dias na fase amarela do plano de flexibilização da economia no estado.

Apesar do aval do estado, fica a cargo das prefeituras definir se as escolas localizadas no município abrirão ou não.

Na sexta-feira (4), a secretaria estadual de Educação informou que 128 dos 645 municípios do estado (cerca de 19,8%) planejavam abrir as escolas em setembro.

 A secretaria não informou quais cidades compõem a lista e nem os critérios utilizados para chegar a este número.

Decreto tem como base quatro pontos

O texto do decreto publicado hoje pela Prefeitura de Cotia diz que a decisão por suspender o retorno nas escolas estaduais tem como base quatro pontos: a situação do combate à pandemia ainda ser "muito delicada", a retomada das aulas presenciais nas escolas não ter se mostrado "aconselhável" até este momento, o pouco tempo que resta para o final do ano de 2020 e a necessidade de preservação da saúde dos alunos, professores, funcionários e familiares.

Em entrevista à GloboNews, Franco afirmou que a decisão foi tomada por uma questão de saúde. 

"Encontramos um contrassenso, por exemplo, na questão da merenda escolar. 

Volta uma parte dos alunos, mas a estrutura física para a merenda escolar tem que ser a mesma. Então, não está fechando essa conta no nosso município", disse.

Segundo ele, a Prefeitura vai montar um plano com atividades de reforço para o ano que vem, para que os alunos "não percam esse ano de maneira geral". 

Escolas particulares

Com a decisão de Franco, nenhuma escola pública localizada em Cotia será reaberta este ano. 

As escolas particulares, com exceção do ensino infantil, ficam liberadas a retomar as atividades presenciais, desde que tenham um protocolo com regras para a reabertura aprovado pela Secretaria Municipal da Saúde. 

Segundo a Prefeitura, no entanto, nenhuma escola particular havia apresentado este protocolo até a manhã de hoje. 

As turmas de ensino infantil devem permanecer fechadas.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/08/cotia-volta-atras-e-adia-atividades-nas-escolas-publicas-para-2021.htm

Natal: decreto diz que pais não podem culpar escola se alunos pegarem covid

 A Prefeitura de Natal publicou hoje o decreto que autoriza a volta às aulas na rede particular e também as regras que devem ser adotadas pelas instituições. 

Entre elas, a de que os pais dos alunos não poderão culpar a instituição ou o poder público em caso de infecção por covid-19. 

O decreto traz um termo de responsabilidade que deve ser assinado pelos pais autorizando os alunos a assistirem as aulas presenciais.


Escolas particulares de Natal já podem retomar as aulas; rede pública só retorna em 2021 -  izusek/Getty Images

Escolas particulares de Natal já podem retomar as aulas; rede pública só retorna em 2021.

"Declaro estar consciente que posso exercer o direito de escolha entre as modalidades de ensino (remota ou presencial), sendo livre de qualquer coação ou induzimento a opção de enviar o meu (minha) filho (a) à escola, não podendo responsabilizar a instituição de ensino ou o Poder Público por eventual contaminação ou desenvolvimento da covid-19", diz o texto do termo. 

A norma traz ainda ações de segurança e higiene que devem ser seguidas pelas escolas, funcionários e alunos, com uso de máscaras, higienização mais frequente de áreas comuns, distanciamento nas salas, entre outros.

No estado, a volta às aulas foi autorizada apenas para a rede particular. O retorno da rede pública, segundo decisão da governadora Fátima Bezerra (PT), deve ocorrer apenas em 2021. 

As aulas no estado, tanto nas escolas privadas quanto nas públicas, estão suspensas desde 18 de março devido ao coronavírus.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/10/rn-decreto-diz-que-pais-nao-podem-culpar-escola-em-por-infeccao-por-covid.htm

São Paulo aguarda resultado de pesquisa para decidir sobre volta às aulas...

 O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou hoje que a Prefeitura de São Paulo realiza inquéritos com estudantes das redes pública e privada de ensino para avaliar a possibilidade de volta às aulas em outubro. 

"Os últimos, com alunos da rede municipal, mostraram um índice de prevalência [de covid-19] acima da população", explicou em entrevista à CNN Brasil. 

As pesquisas são realizadas com crianças entre 4 e 14 anos de idade.

As pesquisas são realizadas com crianças entre 4 e 14 anos de idade para avaliar as condições da volta às aulas - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

As pesquisas são realizadas com crianças entre 4 e 14 anos de idade para avaliar 

as condições da volta às aulas...

O prefeito continuou: "O mais preocupante foram dois dados que essa pesquisa trouxe: 70% das crianças são assintomáticas, ou seja, um medidor de temperatura não vai identificar que elas estão contaminadas. 

E segundo, 25% delas moram em casa com pessoas com mais de 60 anos de idade". A Prefeitura aguarda, ainda, o resultado de uma terceira pesquisa, realizada com estudantes da rede privada e pública estadual. 

Só com esses dados em mãos será definida a data da volta às aulas.

Sobre a possibilidade de demanda maior da rede pública devido às dificuldades financeiras enfrentadas pela população durante a pandemia, Covas afirmou que a Prefeitura está preparada: 

"Nós já temos autorização legislativa dada pela Câmara Municipal para, se for o caso, comprar vaga nas escolas privadas em especial no ensino infantil, para não deixar nenhuma criança fora de sala de aula e não voltarmos a ter fila para conseguir uma vaga nas escolas municipais."

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/10/sao-paulo-aguarda-resultado-de-pesquisa-para-decidir-sobre-volta-as-aulas.htm