sexta-feira, 26 de julho de 2019

Educação no Brasil

Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola.

O processo de expansão da escolarização básica no Brasil só começou em meados do século XX

Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

"Sala de aula: presente!?"

"Além dos altos índices de evasão escolar no ensino médio brasileiro, há um outro fator a ser analisado que nem sempre aparece nas pesquisas, o número de alunos que estão somente fisicamente presentes em sala de aula, "cumprindo tabela". Não é sem razão que professores, pais e alunos desejam uma remodelação no trabalho escolar na última etapa da educação básica no país.

Esse mês a Talis (Teaching and Learning Internacional Survey – Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem, realizada pela OCDE a cada cinco anos) revelou pontos de atenção a respeito da aprendizagem e das condições de trabalho de professores e gestores de escolas em 48 países, entre eles o Brasil. Conforme os resultados da pesquisa, há uma forte relação entre o clima escolar e a qualidade da aprendizagem, e apontam-se as seguintes evidências no que se refere ao Brasil.

"Se conseguirmos tirar do papel o trabalho com as dez competências gerais da BNCC, já avançaremos a uma ressignificação da escola de educação básica no Brasil"

1) O dobro de frequência na constatação de incidência de intimidações, bullying e ofensas verbais entre estudantes. Apesar de este tema ser amplamente discutido, ainda é preciso que todos no ambiente escolar entendam que o bullying não é aceitável e quando de fato for enfrentado, teremos condições de combatê-lo. Quando um aluno não se sente confortável e seguro na sua escola, com certeza não há condições de aprendizado."



"2) Há 34% a mais de relatos de professores em nosso país indicando a necessidade de acalmar os estudantes antes de iniciar as aulas, reduzindo ainda mais o tempo de trabalho pedagógico.

3) As metodologias ativas são menos usadas do que na média dos outros países, mesmo com 80% dos professores brasileiros estarem abertos a adotar práticas inovadoras.

4) Sessenta por cento dos diretores brasileiros informaram que a qualidade da educação em suas escolas é prejudicada pela falta de professores qualificados, o dobro dos demais países pesquisados.

"É notório que já avançamos pela força da lei com a inclusão de 1.200 horas para os itinerários formativos como um espaço de protagonismo para o estudante no ensino médio. Por outro lado, realizar esse plano será um grande desafio. Em diversas partes do mundo, oficinas de marcenaria, costura, gastronomia, mecânica e música dividem espaço na matriz com os componentes curriculares clássicos. Isso porque, para promover o engajamento e garantir aprendizagens que sustentam e ancoram o desenvolvimento cognitivo, essas oficinas são estratégicas. E, mais, oportunizam interações que qualificam a comunicação e desenvolvem a empatia, competências necessárias para dar respostas criativas aos problemas complexos que ainda não conhecemos, que emanam de uma sociedade em profunda mudança, cuja arquitetura do mundo do trabalho ainda está sendo desenhada. Muito pouco sabemos do que será exigido para operar nesse mundo que ainda desponta no horizonte, salvo o que chamamos de qualidades humanas – ainda escassa. Mas se conseguirmos tirar do papel o trabalho com as dez competências gerais da BNCC, já avançaremos a uma ressignificação da escola de educação básica no Brasil, construindo sentido para a sua existência. É uma chance ouvirmos nas chamadas diárias, da boca e do coração de cada estudante: "presente"!"

https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/evasao-escolares-sala-de-aula-presente/

"Obstáculos à educação"

"Todos percebem que o problema da educação de base no Brasil parece estar nos baixos salários e formação dos professores. Mas também está na baixa qualidade de equipamentos e edificações e na gestão deficiente de escolas; no descuido com o acompanhamento dos alunos pelos governantes, gestores, familiares e professores. Mas poucos percebem que há obstáculos mais profundos provocando essas causas."



"O primeiro está no sentimento de que não somos vocacionados para estarmos entre os melhores do mundo em educação. Somos e queremos continuar sendo os melhores com os pés, não com o cérebro. Todos lembramos da derrota por 7 x 1 que levamos da Alemanha, em 2014, mas raros lembram e lamentam que ao longo de 130 anos de República ao menos 20 milhões de adultos brasileiros morreram analfabetos, e que outros 11 milhões estão vivos hoje sem ao menos reconhecer nossa bandeira, por não saberem ler “Ordem e Progresso”."

"O descontentamento de uma pessoa com a opção do filho pelo magistério decorre do sentimento nacional de que nos falta vocação para a educação"

"É como se isso fosse uma fatalidade a que estaríamos condenados. Mesmo quem investe na escola dos filhos, quer mais assegurar o salário que eles terão, do que fazê-los intelectuais educados. Por isso, lamentam quando o filho diz que quer ser filósofo ou professor, no lugar de seguir carreira que permita ganhar bem. O descontentamento de uma pessoa com a opção do filho pelo magistério decorre do sentimento nacional de que nos falta vocação para a educação.

Um segundo obstáculo é mais fácil de explicar. Depois de 350 anos de escravidão, a mente brasileira ainda acha que educação de qualidade não é para todos. No passado, senhores e escravos viam educação como privilégio de brancos livres. Hoje, ricos e pobres continuam vendo a escola de qualidade como privilégio de classes média e alta. Não sendo para todos, a educação de qualidade se limita a uma parcela da sociedade; e essa parcela não precisa também ser muito educada porque, se muitos estudam pouco, os poucos que estudam não precisam estudar muito."

"É como se isso fosse uma fatalidade a que estaríamos condenados. Mesmo quem investe na escola dos filhos, quer mais assegurar o salário que eles terão, do que fazê-los intelectuais educados. Por isso, lamentam quando o filho diz que quer ser filósofo ou professor, no lugar de seguir carreira que permita ganhar bem. O descontentamento de uma pessoa com a opção do filho pelo magistério decorre do sentimento nacional de que nos falta vocação para a educação.

Um segundo obstáculo é mais fácil de explicar. Depois de 350 anos de escravidão, a mente brasileira ainda acha que educação de qualidade não é para todos. No passado, senhores e escravos viam educação como privilégio de brancos livres. Hoje, ricos e pobres continuam vendo a escola de qualidade como privilégio de classes média e alta. Não sendo para todos, a educação de qualidade se limita a uma parcela da sociedade; e essa parcela não precisa também ser muito educada porque, se muitos estudam pouco, os poucos que estudam não precisam estudar muito."

"Cristovam Buarque é professor emérito da 
  Universidade de Brasília."

FONTE: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obstaculos-a-educacao/

"A nova Política Nacional de Alfabetização e o que diz a ciência da leitura"

"Ao final do século XX, no Brasil, fechou-se o viveiro do analfabetismo adulto. Isso porque, na década de 1980, o acesso à escola estava se universalizando para crianças com idades entre 7 e 14 anos. Em 1985, o MOBRAL, programa focado em alfabetização de adultos, deu lugar à Fundação Educar, direcionada à Educação de Jovens e Adultos.

A partir dos anos 1990, todavia, começou a ficar patente que nos defrontaríamos com outro problema: o analfabetismo funcional escolarizado, ou seja, pessoas que frequentaram o ensino formal, até superior, mas têm dificuldades para entender textos simples.

No Brasil, 48% da população de 15 a 24 anos apresentou níveis de alfabetismo funcional rudimentar e elementar no INAF 2018, o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional, divulgado pela Ação Educativa e Instituto Paulo Montenegro. Essa condição - analfabetismo funcional escolarizado e baixos níveis de alfabetismo funcional – certamente atrasa o desenvolvimento do país. Isso começou a acontecer em nosso país antes mesmo que tivéssemos debelado o analfabetismo adulto, cuja taxa agora cai mais lentamente."
"Aqui, embora 96% da população portadora de diploma de ensino superior seja funcionalmente alfabetizada, apenas 34% dela atinge nível pleno de proficiência na escala do INAF 2018.

Imagem: Reprodução | Pixabay.

Pode ser surpreendente para os leigos, mas o problema do baixo desempenho em leitura, de baixos níveis de alfabetismo funcional, ainda que em proporção muito inferior ao que ocorre em nossa experiência, acomete também países desenvolvidos.

Nossa situação é diferente da deles. Não somente em função da magnitude do problema. Nesses países o avanço da pesquisa científica pôs à disposição da sociedade meios para debelar o problema. Políticas educacionais incorporaram o estado da arte em ciência cognitiva da leitura de modo a manejá-lo e contê-lo. Isso, todavia, não é feito sem obstáculos. E nesse caso somos semelhantes.

O Brasil se atrasou muito nessa questão. A comparação com um país desenvolvido como os EUA é, mais uma vez, surpreendente. Mas esclarecedora.

Em seu número de março de 2002, a revista Scientific American publicou artigo escrito por cinco dos maiores pesquisadores da ciência cognitiva da leitura. O resumo de apresentação do artigo dizia: não é de hoje que educadores debatem a melhor maneira de ensinar crianças a ler. A pesquisa científica mostra, todavia, que um método de ensino de leitura altamente popular entre eles é fundamentalmente ineficaz."
"Em 2003 e 2011, publicações brasileiras, de iniciativa da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e da Academia Brasileira de Ciência, resumiram, e puseram à disposição do país, uma atualização de nível mundial dos achados de pesquisa científica sobre leitura. Mas as políticas educacionais de alfabetização e ensino de leitura continuaram defasadas desses conhecimentos.

E hoje, em 2019, entre educadores brasileiros, continua a ocorrer o que a Scientific American informava ocorrer entre educadores dos EUA em 2002.

Algo, no entanto, se moveu. Sob os auspícios da Secretaria Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação uma nova Política Nacional de Alfabetização, dessa vez alinhada com o estado da arte em ciência cognitiva da leitura, foi desenhada e está em processo de implantação.

Ela define o que é ALFABETIZAR nos termos da ciência cognitiva da leitura, preconiza o uso de evidências científicas e estabelece como princípio a ênfase em seis componentes essenciais à alfabetização, do mesmo modo, em consonância com o estado da arte em ciência cognitiva da leitura: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita.

É nosso dever conhecê-la e apoiá-la.

* Luiz Carlos Faria da Silva é doutor em Educação pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professor no Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM)."

FONTE:https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-nova-politica-nacional-de-alfabetizacao-e-o-que-diz-a-ciencia-da-leitura/

"A universidade como portal para o mundo"

"Em um mundo de culturas cada vez mais expostas e distâncias cada vez mais curtas, a internacionalização da educação superior vem rapidamente deixando de ser uma opção para se tornar absoluta necessidade para toda universidade comprometida com a qualidade de ensino, pesquisa e extensão.

Franklin Hall, da Kent State University – EUA.

Os grandes desafios modernos em temas como energia, sustentabilidade, cidades, saúde, tecnologia da informação e direitos humanos, embora exerçam impacto local, são de alcance global, portanto suas soluções dependem da formação de líderes com visão e presença globais. Assim, uma universidade falha em sua missão se não formar cidadãos e profissionais capazes de atuar em diferentes contextos e culturas.

O desafio é considerável: internacionalizar uma universidade – em especial, em países não-anglófonos – é um processo contínuo de mudança cultural que exige tempo, recursos e profundo comprometimento institucional. A internacionalização não ocorre livre de riscos, como a fuga de cérebros ou a perda da conexão com a comunidade local. Neste contexto complexo, as universidades precisam de unidades administrativas dedicadas a facilitar processos e orientar e promover a internacionalização como meio para se atingir a excelência na atividade acadêmica sob uma perspectiva global em todos os seus níveis: graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e inovação.

"O esforço vale a pena: o impacto da experiência internacional fica evidente no testemunho de quem a viveu, na qualidade da formação técnico-acadêmica mas, principalmente, como experiência transformadora. E para aqueles que não tem a oportunidade de viajar – apenas uma pequena fração da comunidade universitária em qualquer país do mundo é móvel –, é preciso trazer o mundo para dentro de casa, em um processo de democratização denominado “internacionalização em casa.”

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) assumiu esse desafio quando elegeu a internacionalização como prioridade, orientada pelos valores fundamentais da multiculturalidade, inclusão, inovação e presença solidária. Esta decisão está traduzida no Plano Institucional de Internacionalização, vigente desde 2016, que elenca uma série de estratégias. Desde a implementação do plano, concebido para dar continuidade a um trabalho que se iniciou já em 2006 com a inclusão da internacionalização pela primeira vez no plano de desenvolvimento estratégico, diversos resultados já podem ser percebidos.

O programa Global Classes, por exemplo, coloca a PUCPR como a universidade brasileira com o maior número de disciplinas de graduação regularmente oferecidas em inglês, conforme dados divulgados no relatório 2019 do British Council em parceria com a Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai).

Já o American Academy, lançado em 2018 em parceria com a Kent State University (KSU, Ohio, Estados Unidos), traz o primeiro curso de graduação do Brasil seguindo o modelo americano de educação em liberal arts."
"Além deles, há ainda o Law International Program (LIP), programa modular da Escola de Direito que permite a internacionalização customizada dos estudantes de acordo com seus interesses e capacidades individuais, e o Business Management Program, curso de graduação em administração da Escola de Negócios que garante a todos os estudantes dupla diplomação com instituições parceiras na Europa, América do Norte e Ásia.

Todas essas iniciativas culminam com a inauguração do Campus Florence, campus da PUCPR em Florença, Itália, que marca sua presença física na Europa, na cidade italiana berço do renascimento. Ter um campus na Europa expande significativamente o raio de atuação da instituição, tanto na oferta de oportunidades para seus estudantes quanto na visibilidade voltada para a atração da comunidade internacional. A proposta do Campus Florence é de se tornar um hub de atração de estudantes, professores e pesquisadores para um ambiente acadêmico verdadeiramente multicultural e inclusivo.

Internacionalizar uma universidade não é um processo natural e espontâneo; pelo contrário, são necessários comprometimento e recursos para superar barreiras em um país não-anglófono de pouca tradição de abertura global em diversos setores da sociedade.

E embora o MEC atualmente favoreça a criação de cursos de graduação e pós-graduação em diferentes modelos experimentais, o reforço na disseminação da língua inglesa – como fator de inclusão internacional – e a adoção de uma postura de maior abertura para a comunidade internacional certamente favorecerão a inclusão do Brasil no mundo da educação sem fronteiras.

Marcelo Távora Mira é professor do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e diretor do PUCPR International.

FONTE:https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-universidade-como-portal-para-o-mundo/